São Paulo O sindicato que representa os aeroportuários decidiu suspender o movimento de greve e a paralisação programada para amanhã. A decisão foi anunciada pelos dirigentes do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) após uma reunião com a direção da Infraero, a estatal que administra os aeroportos do país.
A proposta de pôr fim à greve será debatida em assembléias marcadas para a próxima sexta-feira. A tendência, porém, é a de não dar continuidade às manifestações.
"Decidimos aceitar a proposta da Infraero e isso suspenderá o movimento de greve. Vai acontecer uma assembléia na sexta-feira para votar a proposta", afirmou o secretário-geral do Sindicato dos Aeroportuários, Samuel José dos Santos.
Caso não houvesse o acordo, a paralisação iria atingir serviços como segurança, limpeza, manutenção e fiscalização de pátios de aeronaves, além de serviços administrativos ligados à empresa, que são as funções desempenhadas pelos aeroportuários.
Proposta
Esse movimento não envolve os aeronautas (comandantes e comissários de vôo) e os aeroviários (funcionários e prestadores de serviços das empresas aéreas).
A proposta da Infraero contempla principalmente quatro pontos: reajuste de 6% retroativo a maio, dois padrões de promoção para a categoria e a decisão de não retirar os benefícios dos trabalhadores. Está prevista ainda a contratação de 1.800 trabalhadores para a substituição de terceirizados.
Custo maior
A reivindicação inicial dos trabalhadores era de 33% de recomposição de perdas e a elevação do vale-refeição.
A Infraero acenava com um reajuste de 4%.
As propostas foram apresentadas ontem aos trabalhadores pelo presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, numa reunião em Brasília, na sede da estatal.
Se a categoria ratificar a aceitação da proposta, a Infraero passará a gastar R$ 28 milhões a mais, por ano, incluídos nesse valor não apenas o reajuste, mas também promoções e aumento no valor do vale-refeição.
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