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Os funcionários dos estabelecimentos privados de saúde de Curitiba e região metropolitana entram em greve a partir das 6h desta quinta-feira por tempo indeterminado. A categoria reivindica um reajuste salarial de 17%, mas os patrões, representados pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Sindipar) oferecem um aumento de 3,34%. A informação é da Gazeta do Povo desta quinta-feira.

"Não temos como dar o aumento que eles pleiteiam, sob o risco de mais hospitais fecharem as portas ou termos que demitir funcionários", explica o presidente do Sindipar, José Francisco Schiavon. Além disso, o Sindipar propõe o aumento da jornada de trabalho de 36 horas para 44 horas semanais, que seria para alguns setores administrativos. "Essa proposta só engana quem é bobo, eles querem tirar nossos direitos de uma forma camuflada", diz a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região Metropolitana (Sindesc), Isabel Cristina Gonçalves.

A categoria é composta por 10 mil empregados, entre trabalhadores da área técnica, enfermeiros, auxiliares, copeiros, demais trabalhadores da cozinha, limpeza e outros setores de funcionários do nível médio. Eles trabalham em 2,5 mil estabelecimentos, sendo que destes 80 são hospitais. Nem todos empregados vão cruzar os braços. Apenas um ou dois hospitais, considerados estratégicos pela organização do movimento, paralisarão as atividades em cada dia. A categoria garante que mesmo nestes estabelecimentos, será respeitada a lei que exige o funcionamento de 30% de serviços essenciais.

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