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Pagamentos pendentes podem deflagrar uma greve na Urbs a partir da próxima segunda-feira (27). De acordo com o SindiUrbano Paraná, sindicato que representa os servidores, os funcionários aguardarão a prefeitura efetuar o depósito dos salários e vale-alimentação até o próximo sábado (25), data prevista para o pagamento. Caso contrário, servidores de todos os setores do órgão devem paralisar as atividades.

O presidente do sindicato, Valdir Mestriner, explicou que a greve foi deliberada em assembleia da categoria após a Urbs sinalizar o risco de não efetuar os pagamentos. Na semana passada, os servidores já haviam aprovado indicativo de greve, para o dia 17, condicionado ao pagamento da primeira parcela do décimo terceiro; como a autarquia efetuou os depósitos, a paralisação não aconteceu.

Até o momento, a empresa não possui débitos com seus funcionários, embora, segundo Mestriner, alguns empregados tenham enfrentado problemas nesse fim de semana para utilizar o cartão do plano de saúde nesse fim de semana, que estaria bloqueado por falta de pagamento. A Urbs explicou que o prazo para quitar a fatura da Unimed vencia nessa segunda-feira (20) e que os pagamentos já foram feitos.

“A informação que nós temos é de que a empresa não garante o depósito de salários e benefícios. Fomos surpreendidos porque isso nunca aconteceu antes. Questionamos essa posição porque não há nada de diferente nas receitas e despesas da Urbs que justifique o atraso”, disse.

Caso a greve seja deflagrada, o sindicato estima que a adesão seja grande. A paralisação comprometerá o gerenciamento e a fiscalização do transporte coletivo (serviços de emissão e carregamento do cartão-transporte, por exemplo, são interrompidos), a manutenção e limpeza da rodoviária e o gerenciamento e fiscalização dos táxis.

Uma outra questão que deve movimentar a semana dos funcionários é a proposta para a renovação do acordo coletivo, que deve ser apresentada pela Urbs nessa quinta-feira (23). Segundo Mestriner, o sindicato já discutiu com os trabalhadores e a expectativa é que a proposta da classe patronal contemple, no mínimo, o reajuste da inflação sobre os salários e vale-alimentação. Menos que isso possivelmente será rejeitado.

Outro lado

A Urbs os pagamentos de salários e vale-alimentação podem ser feitos até o dia 25 de cada mês e que, até lá, não deve se manifestar.

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