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Três ex-funcionários de um hipermercado localizado no bairro Pinheirinho, em Curitiba, são suspeitos de terem furtado 48 televisores e dois notebooks. Dois vigilantes e um homem que trabalhou no estoque foram presos na última segunda-feira (20). A prisão deles foi divulgada somente nesta segunda-feira (27).

Segundo o titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Hamilton da Paz, o gerente da loja percebeu que havia produtos faltando e registrou o boletim de ocorrência. "Começamos a investigar e chegamos a essas três pessoas. Descobrimos que os furtos ocorreram em quatro dias e o último foi no feriado do Dia do Trabalho", declarou.

Foram presos Rogério Orlando da Silva, Jair Rodrigues e Eberth Prado Rocha. Segundo a polícia, os dois primeiros eram vigilantes. "Um cuidava da parte interna da loja e o outro da área externa, não precisaram arrombar nada", afirmou Paz. Os objetos foram transportados no carro de Rodrigues, de acordo com a delegacia.

Os três foram autuados por furto qualificado. O delegado disse que já foram recuperados alguns televisores. "Vamos continuar as investigações para identificar quem são todos os receptadores dessas mercadorias".

Desvio de carga

Outros dois funcionários de uma empresa de materiais de construção foram presos por desvio de carga. Eles eram responsáveis pelo transporte e furtavam parte das cargas que eram compradas por outras empresas. "Eles pegavam uma parte e revendiam por um preço 40% menor que o da empresa", disse o delegado Hamilton da Paz.

A polícia começou a investigar depois que o proprietário da empresa desconfiou do desaparecimento de alguns produtos e do fato de que empresas pequenas, que costumavam comprar materiais com ele, pararam de negociar. "Os homens foram flagrados descarregando materiais em uma loja do Sítio Cercado", informou Paz. Os dois funcionários e o dono da empresa que recebia a carga furtada foram presos.

Além da companhia que vendia os materiais, empresas que compravam também foram lesadas. Entre elas está o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba, que adquiria produtos para doar a pessoas carentes. A polícia continua a investigar para descobrir quais são os outros estabelecimentos que compravam os materiais furtados.

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