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Cerca de 150 servidores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest), principalmente ligados ao Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), realizaram um ato na manhã de ontem em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em Curitiba, em defesa de seus empregos. A manifestação chegou a fechar a Avenida Vicente Machado, na altura do MPT, por cerca de 1 hora.

A liberação do trânsito ocorreu logo após o procurador do Trabalho, Ricardo Bruel da Silveira, aceitar se reunir com 13 representantes do Sinditest. Os sindicalistas tentavam sensibilizá-lo da condição dos trabalhadores, de acordo com a diretora do Sinditest, Carla Cobalchini. A Justiça do Trabalho determinou que o Hospital de Clínicas (HC) exonere todos os 916 funcionários contratados pela Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). Ela conta também que os servidores fizeram uma petição e pediram um prazo maior para as demissões, de 180 dias, para pensar em outras soluções, mas que o documento ainda não foi analisado pelo órgão.

"A decisão do Tribunal Regional do Trabalho [TRT, de demitir os funcionários] é baseada num acordo feito entre o MPT e a UFPR. Qualquer que seja o parecer do MPT, o TRT vai acatar. Então queremos sensibilizar o órgão sobre a situação dos trabalhadores que estão com seus empregos em risco, para que MPT e UFPR cheguem a um novo acordo sobre a situação destes servidores", explicou Carla em entrevista na última sexta-feira.

Segundo o Sinditest, o procurador deve dar o parecer sobre o caso até 5 de abril. A categoria se reúne em assembleia, em 7 de abril, para decidir se a greve programada para começar no dia 10 será suspensa ou mantida. O MPT informou que as negociações agora dependem da reitoria da universidade.

De acordo com a diretora do Sinditest, o fato de o procurador ter ouvido os trabalhadores foi positivo. Segundo ela, o representante do MPT disse que fará um esforço de entendimento pela situação da categoria.

Caso as reivindicações não sejam atendidas, os servidores já se decidiram por uma paralisação geral, a ser deflagrada no dia 10 de abril.

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