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Pelo menos 60 funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Paraná (Ibama-PR) ficaram de braços cruzados, na manhã desta quarta-feira (29), em frente a sede do órgão em Curitiba. Em volta do prédio havia uma faixa a seguinte frase: "em caso de acidente ambiental (derramamento de substâncias tóxicas ou queimadas) o Ibama-PR está impossibilitado de agir".

A intenção dos servidores, que se vestiram de preto, era alertar a sociedade sobre as dificuldades enfrentadas com a falta de recursos para que possam trabalhar e cumprir a função institucional do órgão. De acordo com o analista ambiental e representante da Associação dos Servidores do Ibama no Paraná (Asibama-PR), José Joaquim Crachineski, os protestos devem ocorrer todas as quarta-feiras, pela manhã, até que o governo federal sinalize em favor das reivindicações.

A decisão de realizar as manifestações foi tirada em assembléia dos funcionários da categoria, depois do recebimento de um memorando enviado pelo presidente do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros, em 8 de novembro, que expunha a situação orçamentária e financeira pela qual passa o órgão responsável pela execução da política ambiental federal no Brasil. Fica explicitado, no documento, que qualquer deslocamento de servidores para outras cidades dependerá da autorização de Brasília.

Apenas os aluguéis, contas de luz, água, telefone e serviços de limpeza e vigilância, que estão em atraso, serão pagos. Outras despesas necessárias a eventuais deslocamentos para realizar fiscalizações ou em caso de acidente ambiental podem vir a ser suspensas.Veja imagens do protesto na reportagem em vídeo do Paraná TV

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