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Servidores federais em greve se concentravam na Igreja da Candelária, no centro do Rio, por volta das 11h30 desta quinta-feira (9), para uma manifestação contra a falta de reajuste nos salários e as condições de trabalho. O trânsito no local flui carregado, mas o protesto pode fechar as duas direções da avenida Presidente Vargas.

Estão reunidos no local funcionários da Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), Instituto Nacional do Câncer (Inca), Fiocruz, Agência Nacional do Cinema (Ancine), Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outros departamentos e agências.

A manifestação deve seguir pelo centro da cidade até a Cinelândia, onde ocorrerá a dispersão. Há militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de partidos políticos, como o PSOL. Eles estão carregados com bandeiras e usam buzinas, apitos e um carro de som para mobilização dos grevistas e chamar a atenção da população.

Em São Paulo, os servidores federais devem fazer um ato também nesta quinta-feira na avenida Paulista, na região central. O grupo deve se reunir a partir das 14h, em frente ao Fórum Cível Pedro Lessa. O objetivo é aumentar a pressão sobre o governo da presidente Dilma para a abertura imediata das negociações.

Nas contas sindicais, ao menos 27 órgãos federais foram diretamente afetados, entre greves, suspensão temporária de trabalho ou operações-padrão. Os policiais rodoviários policiais rodoviários foram os últimos a aderirem aos protestos por reajuste salarial.

As paralisações já prejudicam o cotidiano da população. Na quarta-feira (8), pelo menos oito estradas ficaram congestionadas por causa de uma fiscalização intensa de veículos.

Aeroportos e até a área da saúde, com a retenção de remédios importados em depósitos, estão sendo afetados. Universidades federais estão paradas há quase três meses.

Ontem, em Brasília, grevistas tentaram subir a rampa do Palácio do Planalto, mas foram contidos por policiais. Até agora, o governo negocia apenas com funcionários de universidades federais.

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