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Em assembléia realizada na manhã desta sexta-feira (23) os funcionários dos Correios do Paraná decidiram voltar ao trabalho. A reunião ratificou a decisão dos outros estados de pôr fim a greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom), todos os trabalhadores do estado devem voltar aos seus postos ainda nesta tarde.

O acordo nacional fechado na quinta-feira (22), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, entre a Federação dos Empregados dos Correios (Fentect) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) eleva os salários em 8,5% (retroativo a 1.° de agosto) até janeiro e de 3,61% a partir de fevereiro, mais abono salarial de R$ 800. Além do reajuste acordado, os funcionários também receberão dois vales-cestas no valor de R$ 80 e reajuste no vale-refeição (que passa de R$ 13 para R$ 14, retroativo a agosto).

Apesar da decisão de voltar ao trabalho, o Sindicato se posicionou contra o acordo fechado. De acordo com o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson dos Santos, o reajuste continua não atendendo as exigências da classe. Inicialmente, a Fentect pedia reajuste de 47,17% nos salários – cálculo da reposição da inflação dos últimos 12 meses, mais a primeira de três parcelas de perdas acumuladas desde 1994.

Os sindicatos ainda irão discutir com a ECBT o abono dos dias parados durante a greve. A empresa ofereceu uma compensação em banco de horas. A discussão será realizada em Brasília nas próximas horas.

Prejuízo

Segundo a assessoria dos Correios no Paraná, o prejuízo com a paralisação foi grande. Estima-se que a empresa tenha perdido cerca de R$ 20 milhões por dia parado.

No Brasil todo, cerca de 800 mil entregas ficaram atrasadas a greve. De acordo com os Correios, o período para a normalização das entregas deve ficar entre três e cinco dias.

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