Davos Embora tenha evitado comentar sobre seu futuro no governo federal, o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Luiz Fernando Furlan, deu sinais de que teria realmente pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sair do cargo.
"Já apresentei todos meus motivos ao presidente, que tomará a decisão quando considerar apropriado", disse Furlan, que iniciou ontem sua participação no encontro anual do Fórum Econômico Mundial.
Questionado por jornalistas quais seriam esses "motivos", ele respondeu que são "de ordem familiar".
Bom humor
Exibindo muito bom humor, o ministro disse que "quanto antes o presidente tomar uma decisão (sobre o Ministério), melhor". No entanto, observou que ela não deverá ocorrer antes de meados de fevereiro.
O ministro refutou recentes reportagens publicadas na imprensa que afirmavam que teria feito exigências para permanecer no cargo.
"Em nenhum momento apresentei qualquer exigência ao presidente", disse.
Férias
Após o evento de Davos, que será encerrado no domingo, Furlan vai tirar uma semana de férias nos Estados Unidos, para visitar familiares.
Ele rebateu as interpretações de que isso sinalizaria sua permanência no ministério. "Não tem nada a ver", disse.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais