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futuro das cidades

Aplicativos de táxi focam serviço premium de São Paulo para evoluir no Brasil

Lançamento da modalidade “táxi preto” pelo prefeito Fernando Haddad no ano passado serve de laboratório para aplicativos

O 99TOP, do aplicativo 99, oferece carros com banco de couro e ar-condicionado, além de mimos como água e balas. | Brunno Covello/Arquivo/Gazeta do Povo
O 99TOP, do aplicativo 99, oferece carros com banco de couro e ar-condicionado, além de mimos como água e balas. (Foto: Brunno Covello/Arquivo/Gazeta do Povo)

Não só as cooperativas de táxi estão focando nos serviços premium para ganhar novos clientes e concorrer com atores como o Uber. Os aplicativos de táxi em geral também estão de olho nessa tendência e focam primeiro na cidade de São Paulo, que no ano passado lançou a modalidade “táxi preto”, instituído por decreto do prefeito Fernando Haddad (PT), como laboratório para evoluir no restante do país.

Além da cor preta, os carros são obrigados a ter ar-condicionado de fábrica, mínimo de quatro portas, capacidade máxima de sete passageiros e a idade do veículo não pode ser superior a cinco anos.

O 99TOP, do aplicativo 99, dispõe ainda de bancos de couro e carros abastecidos com água e “outros mimos para os passageiros”, conta o gerente de relações institucionais, Pedro Somma. A empresa já capacitou mais de mil motoristas para o serviço. Pelas regras estabelecidas pela prefeitura, o taxista comum pode migrar para a modalidade “preto” sem custos, desde que cumpra com as exigências.

A empresa estuda levar o 99TOP para outras cidades com serviços similares aos de São Paulo, e estima que ainda este ano pode lançar a modalidade em outras cidades. Somma adianta que as negociações estão “adiantadas” no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Goiânia. Nas três cidades há motoristas do Uber em operação, atualmente.

Já a Easy Taxi opera com o Easy Plus. O aplicativo é o mesmo, apenas opera com outro “filtro”; da mesma maneira que o cliente escolhe a forma de pagamento, pelo celular, também opta entre as cores branco e preta.

A estratégia de empresa -–que desenvolveu uma tecnologia de taxímetro digital – é não cobrar os 25% no valor final da corrida, direito assegurado aos táxis pretos pela prefeitura. Mas cobrar o mesmo valor do serviço comum, com diferença de centavos, no máximo, devido a diferença na forma de contagem em relação ao taxímetro comum.

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