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Painéis de vidro para captação de energia solar é a aposta para aumentar a segurança viária | Divulgação/Solar Roadways
Painéis de vidro para captação de energia solar é a aposta para aumentar a segurança viária| Foto: Divulgação/Solar Roadways

Trafegar sobre um asfalto que toca música de acordo com a velocidade do veículo, gera luz própria e esquenta para evitar a neve já é uma realidade para motoristas de países como Estados Unidos, Japão e Holanda. Ainda que em escala experimental em alguns casos, essas tecnologias já estão sendo empregadas em estradas, estacionamentos e vias internas de grandes empresas e são a aposta parta melhorar a segurança viária – principalmente em estradas.

As estradas musicais existem na aldeia de Futami, em Okinawa, no Japão, desde 2007. São três ao todo, um delas desenhada para tocar Futami Jowa – uma canção da década de 1920. Se o motorista acelerar além dos 40 km/h, limite para as vias, o atrito entre o pneu e as ranhuras do asfalto produzem um som distorcido e incômodo. Velocidades muito baixas também não reproduzem fielmente as canções. Publicações locais dão conta de que a ideia teria sido criada pelo engenheiro Shizuo Shinoda. Mas ela teria sido aperfeiçoada pelo Hokkaido Industrial Research Institute.

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Em fevereiro, a Gazeta do Povo já havia mostrado que a Agência do Meio Ambiente e Gestão de Energia da França selecionou um projeto para pavimentar 1.000 quilômetros de suas estradas com painéis solares

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E a ideia de Shinoda de usar o próprio asfalto para criar elementos de segurança viária que não sejam apenas tinta e obstáculos tem evoluído para algo mais sofisticado. No final do ano passado, o Departamento de Transporte dos Estados Unidos, por exemplo, firmou seu terceiro contrato com a empresa Solar Rodways para avançar os estudos sobre um sistema de painéis de vidro temperado que armazenam o calor. Fixadas no asfalto, essa placas geram energia para iluminar a sinalização viária e aquecer a pista nos meses com neve. O custo de implantação ainda não é divulgado pela empresa. Mas um dos contratos de financiamento que ela conquistou rendeu U$$ 750 mil ao projeto (o que equivalente a R$ 2,475 milhões na cotação atual).

A Solar Rodways foi fundada em 2006, pelo casal Scott e Julie Brusaw, em Sandpoint, Idaho. Em um primeiro momento, os projetos estão sendo voltados para espaços menores, como estacionamentos e calçadas. Mas os fundadores dizem no site da companhia que esse terceiro contrato permitirá leva-lo para rodovias.

Pelo mundo

Captar energia no asfalto e gerar mais segurança para a população não é exclusividade da Solar Rodways. Isso está presente também na cidade Holandesa de Brabant desde 2013. Lá, a empresa Heijmans implantou um sistema de placas que absorva o calor solar para gerar energia. Essa tecnologia é utilizada para aquecer o asfalto, evitando a formação de gelo, e para emitir sinalização horizontal na pista se a temperatura asfáltica estiver alta demais ou baixa demais a ponto de atrapalhar o motorista. Essa cidade também tem um projeto para implantar um sistema de wireless no afasto ativado pela presença do carro. Em Israel, o projeto é para gerar eletricidade no afasto a partir de cristais piezo elétricos. Mas esse é para 2020.

Conheça o projeto da Solar Rodways

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