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A 18.ª Conferência do Clima da ONU (COP-18), que acontece até o fim da semana em Doha, no Qatar, entra hoje em sua fase decisiva ainda cercada de incertezas quanto ao principal objetivo do encontro: estabelecer uma extensão do Protocolo de Kyoto. O panorama geral das negociações foi resumido pela secretária-executiva do evento, Christiana Figueres. Apesar de iniciar seu balanço da primeira semana da convenção de maneira otimista, ela admitiu que muita coisa inevitavelmente ficará de fora. "O que vier de Doha não será no nível de ambição que precisamos", resumiu. As negociações envolvem quase 200 países.

Diferentemente da COP-15, que aconteceu em Copenhague em 2009 e foi cercada de muita expectativa sobre um grande acordo global, a atual convenção já nasceu com um perfil mais morno. No encontro do ano passado, os países "concordaram em concordar" com a criação de um pacto global de redução de emissões de gases do efeito estufa, que englobaria nações ricas e pobres. O acordo, porém, ficou para começar a ser definido em 2015, para entrar em vigor até 2020.

Para não deixar o mundo sem nenhum tratado de proteção climática, as partes optaram pelo prolongamento do Protocolo de Kyoto, que oficialmente deixa de valer no próximo dia 31. Além da decisão sobre até quando esse "puxadinho" do acordo valerá – se até 2017 ou até 2020 –, ficou para o encontro de agora a definição do quanto será reduzido em emissões na nova fase.

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