Depois da Bolívia e de Cuba, a Argentina se tornou o novo destino de estudantes brasileiros interessados em cursar Medicina. São cerca de 4 mil jovens que, diante de dificuldades para conquistar uma vaga em instituições públicas nacionais ou pagar as altas mensalidades, acabaram recorrendo a faculdades naquele país.
Em 2012, apenas no Consulado da Argentina de Belo Horizonte foram mais de cem pedidos de vistos para estudantes. O fenômeno, que se repete nas demais representações do país, ganhou força nos últimos dois anos.
Na embaixada brasileira na Argentina, são vários os pedidos de informação recebidos na representação, sobretudo para cursos de Medicina. "Não é difícil entender: a mensalidade no Brasil custa, em média, R$ 5 mil. Na Argentina, é R$ 1,6 mil por mês", afirma o presidente do Instituto Sul Americano de Pesquisa e Desenvolvimento (Isped), Valdir Carrenho Júnior.
A empresa foi montada de olho nesse mercado. Organiza processo seletivo para a Universidad de Morón, em Buenos Aires, além de ajudar na matrícula e permitir que a mensalidade seja paga no Brasil. "Temos classes só de brasileiros, com aulas de espanhol e matérias que lá não são dadas, como bioética."
De acordo com ele, 200 brasileiros se inscreveram nos últimos quatro anos apenas nesta faculdade.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil