O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (8), 18 mandados de busca e apreensão em Maringá, região Noroeste do estado, para apreender produtos de informática falsificados. Duas pessoas que estavam em um dos barracões vistoriados foram detidas e liberadas após serem ouvidas.
De acordo com o promotor de Justiça do órgão, Laércio Januário de Almeida, na "Operação Fake", como foi batizada, foram recolhidos centenas de toners, cartuchos, embalagens e selos de marcas internacionais, além de maquinários.
Ainda segundo ele, os responsáveis pelos materiais participavam de licitações e forneciam os produtos falsificados para prefeituras de todo o país.
"Todo o material será periciado e depois de constatada a falsificação, destruído. Nosso trabalho tem sido constante para acabar de vez com essas pessoas que insistem em fazer de Maringá a 'capital da pirataria'", ressalta o promotor.
Almeida explica que a operação desta manhã, que contou com mais de 60 policiais, é uma continuação de outras realizadas em abril e setembro deste ano, em que duas toneladas do mesmo material haviam sido apreendidas em três depósitos.
Em um deles, inclusive, havia um barracão subterrâneo. "Isso prova que o esquema é muito bem organizado e não é feito apenas por um grupo", destaca.
Os responsáveis pelos produtos vão responder pelos crimes contra relação de consumo, fraude de licitações, sonegação fiscal e associação criminosa, segundo o Gaeco.
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