A denúncia da suposta presença de terroristas respinga novamente no Brasil com o vazamento de dados no site WikiLeaks. O fato de concentrar a segunda maior colônia árabe-libanesa do Brasil, depois de São Paulo, com cerca de 15 mil imigrantes e descendentes, coloca a Tríplice Fronteira no foco das atenções, embora não haja nenhuma prova que terroristas circulem na região.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) diz que levanta informações sobre atividades terroristas na região, mas até hoje nada foi detectado. "Não temos nenhuma informação sobre a existência de grupos terroristas", diz o coordenador do Gaeco Foz, Rudi Rugo Burkle.
Burkle explica que órgãos policiais e autoridades brasileiras solicitam dados ao Gaeco, mas não são feitas diligências específicas sobre o terrorismo. O que o grupo faz é investigar se o contrabando e o tráfico são fonte de financiamento para atos terroristas.
Para o presidente da Associação Cultural Sírio-Brasileira, Mohamad Barakat, as acusações contra a colônia árabe-mulçumana brasileira está ligada a uma estratégia do governo norte-americano. "Como 25% da economia dos Estados Unidos é bélica, eles precisam de um inimigo e acharam a comunidade islâmica", diz.
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