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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço de investigação do Ministério Público (MP) do Paraná, desencadeou ontem, em conjunto com a Sesp, uma operação para prender policiais militares e guardas municipais acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e armas, além de corrupção, em Curitiba e região metropolitana.

Na operação, que teve a participação de cerca de 250 pessoas, entre Gaeco e Sesp, 56 mandados de busca e apreensão estavam previstos para serem cumpridos, além de 27 mandados de prisão temporária contra os suspeitos.

Até o fim do dia, 28 prisões tinham sido feitas, ma o Gaeco não soube precisar exatamente quem seriam todos eles. Ainda no início da tarde, estavam confirmadas as detenções de dez guardas municipais (oito de Colombo e São José dos Pinhais e dois de município não informado) e dois PMs.

Segundo o Gaeco, os guardas municipais são acusados de revender as armas e os carros que apreendiam. Eles também são suspeitos de "plantar" armas nas pessoas para posteriormente extorqui-las. Já os PMs tiveram a prisão temporária decretada pela acusação de extorsão contra traficantes de drogas.

"As investigações duraram seis meses. As armas e drogas apreendidas ficavam com eles e colocavam tudo em circulação novamente", explicou o coordenador-geral do Gaeco, Leonir Batisti. As acusações contra os investigados são de concussão, corrupção e extorsão.

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