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O Grupo de Atuação Es­pecial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na madrugada de ontem a operação João de Barro em 13 cidades dos Campos Gerais e Curitiba. A operação busca desbaratar um esquema de cobrança de propina para encobrir crimes ambientais, como o corte de árvores e o transporte ilegal de madeira.

Segundo o promotor Leo­nir Batisti, a Vara Cri­mi­nal de Prudentópolis autorizou o cumprimento de 68 medidas judiciais, entre elas 42 mandados de condução coercitiva, 23 buscas domiciliares e duas buscas em empresas. Quatro prisões em flagrante foram feitas por porte ilegal de arma de fogo. Uma madeireira foi interditada e cinco empresas tiveram as atividades econômicas suspensas.

O Gaeco informou que dois funcionários do Ins­tituto Ambiental do Paraná (IAP) seriam afastados por medida judicial, porém, a assessoria de imprensa do Instituto disse que o órgão não foi comunicado oficialmente. O Gaeco informou ainda que cinco policiais militares serão afastados, no entanto, a assessoria de imprensa da PM no Paraná acrescentou que nove policiais militares foram submetidos à condução coercitiva, sendo quatro deles da reserva.

Conforme Batisti, o esquema existia há cerca de quatro anos. A investigação foi conduzida, há 10 meses, pelo Gaeco de Guarapuava.

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