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Garis e varredores da cidade de São Paulo vão cruzar os braços a partir das 6h da próxima segunda-feira (29). A categoria está em estado de greve (alerta para uma possível paralisação) desde a última quarta-feira (24) após decisão tomada em assembleia com cerca de mil trabalhadores da limpeza urbana, responsáveis pela coleta de lixo domiciliar e varrição das ruas.

A pauta de reivindicações conta com 13 itens, afirma o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco). Entre elas, está o reajuste de 15% no salário e benefícios, auxílio na alimentação para os períodos da manhã e da noite, além de adicional de insalubridade para todos os trabalhadores operacionais, como os funcionários de limpeza de córregos e lavagem de veículos.

"O reajuste é o mais importante para os trabalhadores, as outras demandas poderíamos até negociar no decorrer do ano", afirma o presidente do Siemaco, Moacyr Pereira. As negociações com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur) tiveram início no dia 1º de setembro, data base da categoria. De acordo com o Siemaco, há cerca de 15,5 mil trabalhadores da limpeza urbana na cidade.

Na última rodada, o sindicato patronal ofereceu 9% de reajuste. "O sindicato não considerou uma proposta ruim, já que está acima da inflação (cerca de 6,5%), mas os trabalhadores rejeitaram, então temos de respeitar", diz Pereira. Segundo ele, a categoria também permitiu ao Siemaco negociar um acordo com o Selur, caso seja feita nova proposta antes da paralisação.

A categoria também prevê uma campanha de alerta à população sobre a greve a partir desta sexta-feira, 26. Coletores devem distribuir panfletos de casa em casa para evitar que as pessoas coloquem lixo nas ruas na segunda-feira. O Selur foi procurada pela reportagem mas não se pronunciou sobre o caso.

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