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São Paulo (Folhapress) – O presidente da Gaviões da Fiel, Wellington Rocha Júnior, confirmou ontem que a escola, uma das maiores do carnaval paulista, não vai mais desfilar e está se desligando da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo em repúdio ao tratamento recebido neste ano.

O anúncio já havia sido feito ontem, durante a apuração das notas dos jurados. No fim da tarde, porém, a diretoria da escola recuou e disse que iria "repensar" sua retirada. "O carnaval de São Paulo não é disputado na pista, é fora da pista, com manobras", disse Rocha Júnior.

Os problemas entre a agremiação e a Liga começaram em 2005, quando a Gaviões – oriunda da torcida organizada homônima do Corinthians – venceu no Grupo de Acesso e reconquistou o direito de desfilar pelo Grupo Especial, considerado a elite da competição. Como ela desfilaria ao lado de outra agremiação oriunda de uma torcida, a Mancha Verde, ligada ao Palmeiras, a Liga recorreu a um dispositivo do regulamento vigente para determinar que ambas competissem entre si, na categoria Grupo Especial das Escolas da Samba Esportivas.

Semanas antes dos desfiles, uma decisão liminar garantiu à escola o direito de desfilar ao lado das demais integrantes do Grupo Especial e de concorrer com elas.

Um dia antes da apuração, a escola recebeu a notícia de que havia sido punida com a perda de quatro pontos por ter ultrapassado em um minuto e dez segundos o tempo máximo de desfile; e por ter exposto no gerador a marca de uma empresa.

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