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A maternidade do Hospital Bom Jesus, em Rio Negro, no sul do Paraná, completou no mês passado dois anos fechada. As gestantes da cidade precisam percorrer cerca de três quilômetros até Mafra, onde realizam o parto, na maternidade Dona Catarina Kuss.

O prédio onde funcionava a maternidade de Rio Negro era antigo e teve problemas na estrutura. Com o fechamento, em março de 2013, os governos estaduais do Paraná e Santa Catarina firmaram um acordo de cooperação para que as gestantes pudessem ser atendidas em Mafra. Segundo a secretaria de Saúde de Rio Negro, independente de nascimento em outra cidade, as famílias podem fazer o registro das crianças no cartório de sua preferência. Em 2014, segundo dados da secretaria, foram registrados 333 nascidos vivos. Em 2013, foram 345.

As gestantes de alto risco são encaminhadas ao Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. Em casos mais urgentes, alguns partos acabam ocorrendo no pronto atendimento do Hospital Bom Jesus. A Maternidade Dona Catarina Kuss, em Mafra, tem 31 leitos de obstetrícia e nove médicos obstetras. Segundo a direção, em janeiro 18 bebês que nasceram no local eram de Rio Negro, em fevereiro 28 e no mês passado 26. Além de atender mães da cidade paranaense, a maternidade também recebe gestantes de outras cidades do norte de Santa Catarina.

A prefeitura de Rio Negro informou que está em contato com a Secretaria de Saúde do Paraná para garantir verbas para o hospital. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou que há negociação entre os órgãos, mas o processo ainda está em análise, não há previsão do valor nem data para o repasse.

A presidente do Hospital Bom Jesus, Jurema Cardoso, explica que é necessário planejamento para reabrir a maternidade. “Primeiro temos que reerguer o hospital, que também está passando por dificuldades. Para abrir a maternidade, não é só reformar o telhado, falta equipe médica”, diz.

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