O goleiro Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, vão deixar o Rio nesta quarta-feira (22), de acordo com o coordenador do núcleo de controle de presos da Polinter do Rio, Orlando Zaccone. Eles estavam desde o dia 26 de agosto na cidade para participar de duas audiências.

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As audiências no Rio eram relativas às acusações de lesão corporal, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Os crimes teriam acontecido em outubro de 2009, no Rio, quando a ex-namorada do jogador registrou queixa na polícia. Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho.

Segundo Zaccone, os dois serão levados de carro até o município de Juiz de Fora (MG), de onde serão transportados de helicóptero até o presídio onde permanecerão presos.

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O delegado informou também que a transferência deve ser feita na parte da manhã desta quarta, mas não precisou um horário, para, segundo ele, evitar tumultos. Ainda de acordo com Zaccone, devem ser feitos dois exames de corpo de delito antes de eles pegarem o helicóptero: um no Instituto Médico-Legal no Rio de Janeiro e outro em Juiz de Fora.

Durante a segunda audiência, Macarrão chegou a afirmar que Bruno tentou se matar quando estava preso.

Justiça nega habeas corpusNa terça-feira (21), a Justiça do Rio negou o pedido de habeas corpus para Bruno e Macarrão. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, a decisão dos desembargadores da 7ª Câmara Criminal foi unânime.

O julgamento do habeas corpus foi adiado por duas vezes. Na primeira, em 31 de agosto, o desembargador Nildson Araújo da Cruz pediu vistas do processo. Depois, em 17 de setembro, a desembargadora Márcia Perrini Bodart, pediu para examinar os autos antes de decidir.

Bruno e Macarrão tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na Zona Oeste. Por determinação judicial, eles vieram de Belo Horizonte para o Rio para as audiências do caso. Eles ficaram presos na penitenciária de Bangu 2.

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Processo em Minas

Bruno e Macarrão também são réus no processo que investiga a morte de Eliza Samudio na Justiça de Minas Gerais. Eles vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Eles negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos. Eliza falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.