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Brasília – Na reunião de hoje da CPI dos Sanguessugas deverá ser decidido de que maneira os parlamentares vão esclarecer as suspeitas de envolvimento dos governadores de Piauí, Wellington Dias (PT), e de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, com a máfia das ambulâncias. Segundo integrantes da comissão, assessores diretos dos governadores teriam sido citados por Darci José Vedoin, pai de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos donos da Planam, no depoimento em Cuiabá.

"Ele tem citações de transações que foram negociadas por assessores em nome dos estados do Piauí e do Mato Grosso do Sul, que envolve o envolvimento dos mesmos. Nós estamos checando as informações e vai ser importante a presença do Luiz Antônio inclusive para poder tirar essas dúvidas até que grau de comprometimento os assessores envolviam os governadores", disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

Em nota oficial, o governo de Mato Grosso do Sul negou qualquer envolvimento com a máfia das sanguessugas e afirmou que todas as compras feitas no estado foram através do sistema de pregão eletrônico. O governo do Piauí ainda não se manifestou sobre o assunto.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), membro da CPI dos Sanguessugas, disse que na primeira fase das investigações da comissão os governadores não serão convocados para depor. "O depoimento deixa claro que os governadores tinham conhecimento", afirmou Gabeira, que voltou a reiterar que, nesta primeira fase, a CPI vai dedicar-se à elaboração de um relatório apenas em relação aos parlamentares envolvidos. O relatório preliminar, que deverá ficar pronto no próximo dia 10, vai abordar apenas o envolvimento de parlamentares.

Convocação

O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), informou que estão na pauta da reunião de hoje 64 requerimentos, entre eles os que convocam ex-ministros da Saúde para depor.

A oposição quer convocar Humberto Costa, candidato do PT ao governo de Pernambuco, e o deputado Saraiva Felipe (PMDB- MG). Já os governistas querem chamar José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo e ministro na gestão de Fernando Henrique.

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