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Preocupado com o desenrolar das negociações no setor aéreo, o Ministério da Defesa ameaça endurecer em caso de greve no setor por considerar que esta é "uma questão de interesse nacional". O ministro Nelson Jobim determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dobre os esforços na fiscalização das companhias aéreas e já avisou que, se houver tumulto nos aeroportos, os sindicatos receberão multas pesadas.

Para isso, o governo pode ingressar na Justiça com uma medida cautelar para punir os representantes das categorias. Na visão do Executivo, eles estão fazendo "terrorismo". O governo quer evitar um novo caos aéreo em uma época de festas de fim de ano, com grande movimentação nos aeroportos, que já estão lotados. Isso deixaria uma marca na gestão Lula justamente em seus momentos finais. Para o Executivo, "não é possível que terceiros sejam atingidos por conflitos trabalhistas". O ministro da Defesa tem reiterado que é preciso garantir o direito dos passageiros de voar.

Justiça

Segundo o procurador-geral do Trabalho Otavio Lopes, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um ministro de plantão para julgar qualquer medida cautelar que possa ser impetrada pelo governo ou por outra parte que se sentir prejudicada. "É óbvio que uma greve amanhã vai causar inconveniências para a sociedade, mas há o compromisso dos trabalhadores de que a paralisação, assegurada constitucionalmente, ocorrerá dentro da normalidade."

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