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 | Evaristo Sá/ AFP
| Foto: Evaristo Sá/ AFP

Após uma série de ataques de criminosos no Rio de Janeiro, com veículos sendo queimados em diferentes pontos da capital numa reação à implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nos morros cariocas, o governo contra-atacou e, em uma operação policial sem precedentes, ocupou os dois principais redutos da criminalidade na cidade, a favela da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, e o Complexo do Alemão. Os dois pontos eram considerados os principais refúgios de traficantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). A força-tarefa contou com homens das polícias Militar, Civil e Federal, da Marinha e do Exército. A operação na Vila Cruzeiro, realizada no dia 25 de novembro, contou com 120 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), 70 fuzileiros navais, 200 policiais civis e 40 homens do 16.º Batalhão da PM, além de policiais do Batalhão de Choque e outras duas unidades. No total, foram cerca de 600 homens. Os traficantes tinham se instalado na favela após a inauguração das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nos morros das zonas sul e norte do Rio. Incapazes de conter a invasão policial, traficantes fortemente armados fugiram –de carro, de moto e a maioria a pé –para o vizinho Complexo do Alemão, onde o CV mantinha o seu maior reduto. Após ocupar a Vila Cruzeiro, a força-tarefa partiu, então, para o morro vizinho. No dia 28, na semana após o primeiro ataque da semana de terror no Rio, 2,7 mil homens das polícias Civil, Militar e Federal e das Forças Armadas invadiram e ocuparam o Complexo do Alemão. A maioria dos cerca de 500 traficantes que a polícia calculava estarem no complexo fugiu ou se escondeu nas casas de moradores.

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Morre o empresário Edmundo Lemanski

Dados do Enem vazam

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Deslizamento mata 33 pessoas em Angra dos Reis

Pedreiro confessa 6 assassinatos

Rebelião em Piraquara deixa sete mortos

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