O governador Roberto Requião (PMDB) declarou ontem, durante a Escola de Governo, que 11 jovens angolanos que moram em Curitiba receberão apoio oficial para permanecer no Brasil. Os jovens, vítimas da guerra civil em Angola, têm deficiência visual e se mudaram para Curitiba em 2001. Agora, a Fundação Eduardo Santos, de Angola, cortou a bolsa dos estudantes e o governo angolano pediu a volta do grupo ao país.
"O governo se dispõe a pagar a cada um deles uma bolsa de estudo até que completem a sua graduação", afirmou Requião. "Estamos nos empenhando para que eles consigam terminar a sua formação antes de regressar para a Angola e dar aos seus povos uma contribuição positiva", afirmou o governador.
Os 11 angolanos conseguiram uma liminar judicial para permanecer no Brasil. Eles preferem continuar aqui até concluírem os estudos.
"O Estado tem a intenção de patrocinar a permanência deles até a formação do último jovem. Eles cantam, compõem e se apresentam. Seria uma pena romper o grupo neste momento e uma perda enorme interromper o estudo de cada um, uma vez que já estão matriculados em escolas públicas paranaenses", completou o governador.
Um dos angolanos, Wilson Madeira, de 21 anos, relatou a relevância dos estudos do grupo no Brasil. "Foi nos dada oportunidade para melhorarmos a nossa vida. Nós representamos, aos nossos familiares, a esperança de um mundo melhor. Por isso temos o sonho de voltar para a Angola somente depois que tivermos cursado uma faculdade", disse.
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