São Paulo O governo de São Paulo atribuiu o pânico disseminado ontem pela cidade e pelo Estado a uma onda de boatos e, em parte, à mídia, pois o dia, em sua visão, foi mais tranqüilo em total de ocorrências do que os dois anteriores.
"Não queremos minimizar os problemas, mas o dia de ontem foi mais tranqüilo, com uma diminuição no número de ocorrências. O pânico que houve foi causado pela internet, principalmente, e por canais de rádio e TVs que são movidos pelas notícias", disse o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Elizeu Eclair. Ele afirmou que a população deve levar "vida normal" a partir de amanhã. "Devem voltar ao trabalho e às escolas, com todos os cuidados que temos de ter normalmente. A vida continua."
A deputados estaduais de todos os partidos políticos que foram ao Palácio dos Bandeirantes lhe prestar solidariedade, o governador Cláudio Lembo (PFL) também reclamou da onda de boataria que tomou a cidade de São Paulo, levando escolas e parte do comércio a fechar suas portas com medo de atentados.
"É difícil controlar essa onda de boataria. Mas agora o Estado está começando a se recuperar. Temos de colecionar vitórias", disse.
Após novas e insistentes ofertas do governo federal, o governador Lembo descartou novamente ontem a participação do Exército e da Força de Segurança Nacional no combate ao crime organizado no Estado.
"Nós, o ministro (da Justiça Márcio Thomaz Bastos), eu e o secretário de Segurança Pública, chegamos à conclusão de que o momento não é para ter o Exército nas ruas. Temos o controle da cidade e vamos preservar esse controle", disse o governador.
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