Governo decreta situação de emergência em mais 17 municípios

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O governador do Paraná, Beto Richa, assinou novo decreto nesta sexta-feira (13) que estende situação de emergência para mais 17 municípios. Com isso, já chega a 148 o número de cidades neste tipo de situação em todo o estado. O balanço inclui também o município de Lunardelli, que decretou emergência individualmente.

Passaram a fazer parte da lista de municípios com desastres de grande porte, e que precisaram entrar no decreto, Antônio Olinto, Borrazópolis, Engenheiro Beltrão, Entre Rios do Oeste, Ibaiti, Ipiranga, Lunardelli, Nova Tebas, Perobal, Planaltina do Paraná, Renascença, Reserva, São Jorge do Ivaí, São Pedro do Iguaçu, São Tomé, Sapopema e Verê. A possibilidade de definí-los como em situação de emergência já havia sido anunciada nesta quinta-feira.

Os temporais registrados no Paraná também fizeram com que União da Vitória, no Sul do estado, decretasse estado de calamidade pública, que eleva ao máximo o nível de prejuízos causados na cidade.

Passa de 160 o número de cidades atingidas no PR

Segundo balanço da Defesa Civil divulgado às 18 horas desta sexta-feira (13), já está em 162 a quantidade de cidades do Paraná que apresentaram algum tipo de problema por conta dos fenômenos meteorológicos. O número representa praticamente 40% de todos os municípios do estado.

O levantamento mostra também que 36.053 pessoas ainda permanecem fora de suas casas, sendo 32.648 alojadas em residências de parentes ou amigos, e 3.045 em abrigos públicos. A maior concentração de desalojados está em União da Vitória, onde 12.152 moradores estão desalojados.

As informações repassadas até o momento revelam o número de casa destruídas, que era de 35 na manhã desta quinta-feira, subiu para 109. Outras 13.378 casas ficaram danificadas.

O número de mortes ocasionadas pelas chuvas segue em 11.

Veja os níveis de classificação de desastre usados pela Defesa Civil

Desastre de nível 1 – São pequenos desastres e também podem ser considerados acidentais. Trazem impacto restrito para o município por se tratar de um evento pontual, que a própria administração local tem condições de resolver. Não caracteriza uma situação anormal.

Desastre de nível 2 – São desastres de médio porte, mas que também podem ser superados pelo município ou estado sem a necessidade de auxílio externo. Também não caracteriza uma situação anormal.

Desastre de nível 3 – São desastres de grande porte. Eventos com esta intensidade indicam que o município ou estado tem condições de resolver a situação apenas com os próprios recursos, mas necessita de complementação do governo estadual ou federal, respectivamente. Caracterizam situação de emergência (SE).

Desastre nível 4 – São chamados de desastres de muito grande porte. Indicam que a situação na qual se encontra o município o estado só será superada com o auxílio de governos e órgãos externos. Geralmente são eventos que provocam a descaracterização da organização do município ou estado. O estado de calamidade pública (ECP) representa um desastre de nível 4.