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Brasília – Transações do setor imobiliário, financiamentos obtidos por ONGs e contratos de publicidade firmados por agências privadas com órgãos do governo foram eleitos alvos preferenciais nas ações do governo para combater os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Os temas fazem parte das 30 metas que estarão em discussão, a partir do dia 29, em Ribeirão Preto (SP), na quarta versão da Encla, a Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro. Neste ano, a reunião dos 62 órgãos que atuam na área passou a se chamar Enccla, sob a coordenação conjunta do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI ) e da Controladoria Geral da União. O "c’’ a mais significa que as políticas públicas também buscarão sufocar a corrupção.

A Enccla segue, assim, recomendação do Tribunal de Contas da União e da CPI dos Correios. Como se fosse um efeito "Marcos Valério’’, o TCU e a comissão incluíram na pauta de debates a necessidade de estabelecer regras de maior controle sobre os contratos de publicidade firmados pelo governo.

Diante do escândalo do mensalão, as principais linhas de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público identificaram que os contratos publicitários de Valério teriam servido para desviar dinheiro do Estado para campanhas políticas, alimentando o caixa dois de candidatos.

ONGs

Quanto às ONGs, segundo o diretor-geral do DRCI, Antenor Madruga, a idéia é elaborar um anteprojeto de lei que estabeleça meios de fiscalizar e controlar recursos dessas organizações, que "muitas vezes têm sido usadas para lavar dinheiro de crimes, como a corrupção’’. Já o setor imobiliário deve se transformar em 2007 em foco preferencial das ações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

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