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Depois de vários projetos de metrô, a principal pergunta para os curitibanos parece ser: será que desta vez sai do papel? Para o presidente do Ippuc, Luiz Henrique Fragomeni, algumas das principais condições estão dadas. Uma delas é a necessidade – principalmente no eixo sul, onde a saturação é mais evidente. O segundo ponto é a vontade da população.

O terceiro é a capacidade de endividamento de Curitiba. "Acreditamos que poderemos fazer a primeira linha de metrô com US$ 650 milhões", afirma Fragomeni. Segundo ele, a capital teria condições de fazer um endividamento desse porte, dividido em dez ou mais anos – até porque não é o município sozinho que deverá pagar pela obra. O governo federal já demonstrou interesse em bancar parte do projeto.

"Estamos propondo ao governo federal que entre neste projeto", afirma Raul de Bonis, da CBTU. Segundo ele, ainda no primeiro semestre de 2007, é possível que o Ministério das Cidades anuncie apoio formal ao projeto.

Fragomeni afirma que, apesar do custo alto, o metrô tem pontos positivos que acabam diminuindo o impacto sobre as finanças. "É um sistema que não polui, que ajuda a diminuir congestionamentos e que é muito rápido", afirma o presidente do Ippuc.

Segundo ele, um dos desafios da atual gestão será garantir que a obra seja iniciada e concluída. Ou seja, é necessário ter tudo bem planejado e investir na captação de recursos, para ter viabilidade financeira.

Por outro lado, Fragomeni afirma que a capital paranaense tem uma vantagem sobre outras cidades. Como a linha inicial será feita num lugar onde o ônibus já passa há três décadas, numa estrutural planejada com cuidado, sabe-se que o metrô atenderá a população. Em outras cidades, com planejamento menos definido, primeiro é preciso implantar o sistema para depois ver se a linha realmente tinha a demanda imaginada pelos técnicos. (RWG)

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