O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou nesta segunda-feira que o governo focará suas ações de combate à dengue especialmente em 16 estados que apresentam alto risco de epidemia. No ano passado os técnicos da saúde listavam 10 unidades da federação com problemas. Mas decidiram ampliar por mudanças de metodologia de cálculo.
Em entrevista após reunião com a presidente Dilma Rousseff e outros ministros, para discutir medidas de combate à dengue, Padilha disse que o governo colocará à disposição da campanha recrutas das Forças Armadas, a rede de postos da Previdência, a estrutura publicitária do Ministério do Turismo, e a estrutura das universidades federais e das escolas técnicas.
O governo pretende ainda tornar semanal o monitoramento dos focos da dengue, com listas de óbitos e casos suspeitos. Informou, também, que os indicadores da dengue devem fazer parte das análises dos projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Nós estamos anunciando medidas claras para reforçar o controle da dengue e reduzir os números da doença", disse Padilha, ao responder à questão de que há 10 anos o PT acusava o ministro da Saúde do governo tucano, José Serra, de "ministro da Dengue", quando a incidência da doença era menor.
Padilha disse que na próxima semana vai se reunir com os secretários de Saúde dos 16 estados com alto risco de epidemia. O Rio de Janeiro está entre eles. O ministro informou que já existe uma "caravana do governo" visitando as cidades mais atingidas.
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