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A Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa está sob investigação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) por causa de irregularidades constatadas nas contas do Instituto Sul Paranaense de Oncologia (Ispon), entidade ligada ao hospital, entre os anos de 2009 e 2010. O vice-provedor da Santa Casa, Douglas Taques Fonseca, disse que houve uma problema contábil entre 2009 e 2010 e que todas as informações solicitadas pelo governo do estado já foram repassadas.

De acordo com o diretor administrativo do Ispon, Rubens Adamo da Silva, houve falha no repasse de recursos destinados a tratamentos de oncologia que teriam sido liberados, mas não realizados. "Uma das funcionárias entrou em licença maternidade e outra assumiu suas funções, errando em alguns procedimentos. No entanto, os recursos foram devolvidos ao Estado e a contabilidade está sendo regularizada", disse.

A Sesa informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há nenhum resultado do procedimento administrativo instaurado e que as irregularidades não caracterizam dolo, mas provável erro no faturamento. A Secretaria de Saúde informou também que todas as contas da Santa Casa estão em dia.

As informações fornecidas pelo hospital aconteceram em uma coletiva de imprensa, na tarde de quarta-feira. A Provedoria da instituição mostrou a contabilidade dos últimos dois anos e admitiu dívidas que chegam a R$ 15 milhões, mas que serão pagas em financiamentos nos próximos sete anos. "Assim como a maioria dos hospitais beneficentes, a Santa Casa não tem dinheiro em caixa, mas trabalhamos no limite para cumprir nossos compromissos. Aqui tudo é auditado por instituições de renome e que não têm vínculo com o hospital. Mesmo assim, estamos abertos a qualquer outra auditoria", disse o vice-provedor. A resolução que informa sobre o processo administrativo foi publicada no dia 20 de dezembro de 2010, no Diário Oficial do Estado.

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