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Pelo menos no que depender do governo do estado, os paranaenses ainda podem ver mais batalhas judiciais para impedir o aumento das tarifas do pedágio. O secretário de estado dos Transportes, Rogério Tizzot, explica que o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) está finalizando a análise dos cálculos entregues pelas empresas, mas adiantou que o governo – assim como nos outros anos – não deve homologar os aumentos. "Se necessário, iremos procurar as vias judiciais para barrar a elevação das tarifas", afirma.

O secretário considera o aumento prejudicial, já que vai incidir sobre valores que entende como elevados. Desde 2003, lembra Tizzot, o governo não autorizou qualquer aumento para as empresas. "Todas as elevações das tarifas foram determinadas pela Justiça. Continuamos com a mesma posição. As concessionárias estão arrecadando muito mais do que o previsto", destaca. De acordo com Tizzot, são mais de 40 ações impetradas pelo governo na Justiça, na tentativa de barrar o aumento ou mudar o modelo do pedágio no estado.

Segundo o DER, as empresas deixaram de investir cerca de R$ 556 milhões nos 2,5 mil quilômetros de rodovias pedagiadas no Paraná entre 1998 e 2005. "As empresas arrecadam muito e geram poucos benefícios aos usuários", afirma Tizzot.

Segundo dados da ABCR-PR, foram investidos R$ 1,34 bilhão de 1998 até o primeiro semestre de 2006 nas rodovias concedidas a seis empresas no estado. Só em 2005, o lucro registrado foi de R$ 6,7 milhões.

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