Pesquisa realizada pelo Ineespar indica que o comércio de sacoleiros surgiu na década de 80 em decorrência do aprofundamento da dívida externa brasileira, tornando-se alternativa para quem perdeu emprego ou teve a renda reduzida. Ao longo dos anos, esse modo de vida acabou atraindo milhares de pessoas a Foz, hoje a quarta cidade do Paraná, com 308 mil habitantes. Mas agora, com a retração comercial, o governo não oferece meios para absorver essa mão-de-obra, como por exemplo, um fundo social ou projeto semelhante.
Uma das medidas, que ainda não começou a mostrar resultados, é o Distrito Industrial de Foz do Iguaçu, projeto lançado em 2005. Na área de 1,3 milhão de metros quadrados, adquirida pelo município, pretende-se atrair indústrias não-poluentes e diversificar a economia da cidade, fazendo com que ela não dependa tanto do comércio informal do Paraguai. Mais de 50 empresários já assinaram protocolos de intenções demonstrando interesse de instalar indústrias no local.
Para o consultor e presidente do Ineespar, Wagner Enis Weber, transformar Foz do Iguaçu em uma zona franca é uma das saídas para o município. Segundo ele, a zona franca teria que ser criada para comercializar produtos produzidos nos países do Mercosul. Isso facilitaria à indústria brasileira, argentina, uruguaia e paraguaia vender as mercadorias sem tributos e impostos, mas com limite. "Assim se aproveitaria toda a mão-de-obra especializada que se formou em todo o país", diz. Ciudad del Este poderia ser transformada em um pólo industrial para abastecer a Zona Franca, explica.
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