A Secretaria Estadual de Educação informou nesta segunda-feira (23) que a principal avaliação da qualidade do ensino na rede do estado não será aplicada nas escolas invadidas.
Além de medir a qualidade do ensino, a prova (chamada Saresp) baliza o pagamento de bônus por desempenho a professores e diretores.
Segundo levantamento da Apeoesp (sindicato docente), 100 das 5 mil unidades estão invadidas por alunos e familiares, contra a reorganização da rede proposta pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). O governo contabiliza 74 até o momento.
“A medida [cancelamento] foi anunciada após a pasta certificar que a segurança dos estudantes e funcionários dessas unidades não está garantida”, afirmou a Secretaria da Educação.
“Os aspectos relacionados ao pagamento do bônus por resultado serão estudados do ponto de vista legal e comunicados posteriormente”, completou a pasta.
Os servidores podem receber até 2,9 salários extras caso suas escolas atinjam as metas no Saresp e de fluxo (aprovação de estudantes).
A Apeoesp também tem sugerido que estudantes e professores (que aplicam o Saresp) boicotem o exame.
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