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As secretarias de Segurança Pública e da Administração Penitenciária afirmaram nesta quinta-feira (27) que vão pedir a transferência de quatro presos ligados à facção criminosa PCC para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do Presídio Presidente Bernardes (a 611 km de São Paulo).

O pedido de transferência ocorre um dia depois da polícia descobrir um plano da facção para soltar os quatro presos: Willians Herbas Camacho, o Marcola; Cláudio Barbará; Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden; e Luiz Eduardo Marcondes, o Du Bela Vista.

O RDD do presídio Presidente Bernardes prevê isolamento do preso 22 horas por dia.

O plano incluía a utilização de dois helicópteros blindados camuflados com adesivos da Polícia Militar, para retirar os criminosos da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (a 611 km de São Paulo), e um avião para a fuga do grupo para uma fazenda no Paraguai, passando primeiro pelo Paraná.

As informações são de um relatório da inteligência das polícias Civil e Militar e do Ministério Público. As investigações começaram em janeiro de 2013, quando uma escuta telefônica flagrou Barbará contando à sua mulher que o PCC estava pagando um curso de pilotagem para três integrantes da facção.

Um dos professores dos criminosos, segundo o relatório, foi Alexandre José de Oliveira Junior, copiloto de um helicóptero flagrado em novembro passado com 450 kg de cocaína em uma fazenda no Espírito Santo.

O helicóptero usado na ocasião para transportar a droga era da empresa do deputado mineiro Gustavo Perrella (SDD), filho do senador Zezé Perrela (PDT-MG).Após a descoberta do plano de fuga, a segurança na penitenciária 2 de Presidente Venceslau foi reforçada pela polícia.

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