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O secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Alves Maciel, do Ministério da Agricultura, disse nesta quinta-feira que a ocorrência de um foco de febre aftosa na Argentina pode favorecer o Brasil, que tenta reabrir mercados para a carne. Segundo ele, o Chile, que suspendeu as compras de todo o país, depois que foram confirmados focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná, pode retomar as compras do Brasil. "Indiretamente, o foco na Argentina pode nos fazer vender mais", afirmou. O Chile comprava cerca de 11% das exportações brasileiras de carne.

O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, concorda com a avaliação. Ele explica que o equilíbrio entre oferta e demanda no setor é "frágil" e que a redução das vendas argentinas deverá provocar uma elevação de preços do produto, já que não há alternativas de fornecedores no mundo. Além do previsto aumento de valores, os volumes exportados do Brasil também tendem a crescer, segundo ele.

Apesar do impacto econômico positivo, o vice-presidente da AEB argumenta que o problema argentino gera danos à imagem da América Latina. "Se os dois principais países da região, que estão entre os maiores exportadores do produto no mundo, têm aftosa, infelizmente isso afeta negativamente imagem dos países da região como fornecedores mundiais", comentou.

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