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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem o Plano de Pre­venção e Controle do Desmata­mento do Cerrado (PPCerrado), nos moldes do programa que a Ama­­zônia já tem. O plano prevê 151 ações para serem cumpridas até 2020, com o objetivo de reduzir a destruição do bioma, que já perdeu quase metade (47,8%) de sua vegetação nativa, e cumprir a meta de redução de 40% das emissões de CO2 resultantes das queimadas – compromisso assumido pelo go­­verno brasileiro em Copenhague no ano passado. O Ministério do Meio Ambiente listou os 20 municípios com as maiores taxas de desmatamento como prioritários, para onde as operações de combate ao desflorestamento serão focadas. Outras 21 áreas foram escolhidas para abrigar novas unidades de conservação. Além disso, 45 cidades receberão ações na área de recuperação.

O Cerrado, embora responda por 5% da biodiversidade do mundo e 70% da vazão de água das quatro principais bacias hidrográficas do país, só tem 8% de seu território protegido.

O PPCerrado prevê 38 ações de monitoramento e controle, como tornar permanente a detecção em tempo real da destruição do bioma, como já acontece na Amazô­nia. Outras 20 ações estão previstas para impulsionar a proteção de áreas. A ideia é ampliar em 2,5 milhões de hectares as Unidades de Conservação do Cerrado.

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