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O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Brasília – O governo federal foi avaliado de forma positiva por 49,5% da população, segundo pesquisa divulgada ontem pela CNT/Sensus. Esse índice é o terceiro melhor já obtido pelo governo federal desde janeiro de 2003, início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há um ano, em abril de 2006, o governo Lula aprovado por 37,6% da população.

A pontuação máxima foi obtida em janeiro de 2003, logo após a primeira posse, quando o governo recebeu nota positiva por 56,6% dos entrevistados. O segundo melhor momento do governo foi registrado em maio de 2003, com 51,6% de aprovação. Já o desempenho pessoal do presidente Lula foi avaliado como positivo por 63,7% da população.

Apesar dos resultados favoráveis, o chamado "índice do cidadão" (IC), calculado com base em variáveis socioeconômicas, teve avaliação negativa. A maioria dos ouvidos (44,48%) teve percepção de queda nos serviços essenciais do país, no nível de emprego, renda, saúde, educação e segurança.

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, acredita que os resultados são conseqüência do carisma de Lula aliado ao início do segundo mandato. "Tem a ver com a expectativa de início de governo. A avaliação de Lula é mais positiva que do próprio governo por ele ser um líder carismático." Ele não soube justificar por que o desempenho do governo foi positivo enquanto os serviços oferecidos à população receberam avaliação negativa. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de abril com 2.300 pessoas em 136 municípios das cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos.

Problemas

Os entrevistados consideraram o desemprego como principal problema do país (26,3%). A segurança pública apareceu em terceiro lugar com 18,2 % do total, atrás da falta de saúde pública (25,7%).

Apesar de a maioria da população considerar o aumento da violência, houve empate técnico quando a pergunta foi classificar a própria cidade como violenta. Dos entrevistados, 34,8% avaliam sua própria cidade como violenta, 38,3% pensam o contrário. Segundo o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, os resultados demonstram que "a percepção da violência é maior que a própria violência". A maioria dos entrevistados acredita que a responsabilidade de coibir a violência urbana cabe ao governo federal.

A pesquisa apontou ainda um apoio à pena de morte. No total, 49% dos entrevistados se mostraram favoráveis, contra 46% contrários à medida. Já a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos teve apoio de 81,5%, contra 14,3%.

O levantamento mostra ainda que 82% dos brasileiros acompanharam ou ouviram falar da crise no setor aéreo do país. Do total, 25,8% responsabilizaram o governo federal pelos problemas nos aeroportos.

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