Uma tela de Aldemir Martins, famoso por desenhar gatos, estava à venda por R$ 40 no meio de artigos de decoração. Outra obra, do pintor Murilo La Grecca, foi comprada por R$ 10 após ficar dias numa prateleira. Além de raras, as peças têm outro detalhe em comum: foram achadas em bazares de lares beneficentes que se transformaram numa espécie de "garimpo" urbano frequentado por donos de antiquários, lojas de móveis, de brinquedos e de roupas.
Os compradores restauram as peças e as colocam à venda por preços até 80 vezes mais caros. As cifras são o resultado de um movimentado mercado de doações em São Paulo que se sofisticou a ponto de uma instituição filantrópica contar com a ajuda de avaliadores e leiloeiros. E esse comércio de velharias doadas ganha espaço no embalo da onda retrô, estilo que está em moda.
Objetos achados no meio de quinquilharias vão parar em vitrines de lojas. Os "garimpos" são entidades que prestam assistência a idosos, crianças e deficientes como o Lar Escola São Francisco, a União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes) e as Casas André Luiz, que revertem o lucro para seus internos.
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