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Rio – A família de Janaína Guimarães registrou queixa ontem no Departamento de Polícia Judiciária de Vila Velha (ES) por omissão de socorro contra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Espírito Santo. A dona de casa, de 27 anos, estava grávida de 5 meses e morreu no Hospital da Mulher, em Cariacica, depois de esperar por uma ambulância durante cinco horas.

Janaína começou a sentir-se mal na madrugada de sábado. Fez a primeira ligação para o Samu, mas foi informada que não havia ambulâncias disponíveis, por conta de acidentes de trânsito. A dona de casa seguiu de táxi para o Hospital da Mulher, onde foi medicada, e voltou para casa.

Às cinco horas de sábado, o marido dela, o segurança Paulo Sérgio, voltava do trabalho e tentou conversar com a mulher. "Mas ela já estava praticamente em coma. Ligamos novamente para o Samu, mas o atendente disse que devíamos carregá-la nas costas", contou o comerciante Leonardo Corona Guimarães, irmão de Janaína.

No hospital, os médicos diagnosticaram a morte do bebê, uma menina. Janaína teve edema pulmonar e cerebral. "Os médicos montaram uma mini UTI no Hospital da Mulher", contou Guimarães. A partir das 9 horas a direção do hospital fez sete ligações para o Samu, mas a ambulância só chegou às 14h15. Janaína já havia morrido. A Secretaria de Estado da Saúde determinou a abertura de sindicância para investigar a morte de Janaína.

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