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Brasília – Representantes da organização não-governamental Greenpeace distribuíram pamonhas ontem no Senado Federal, em protesto contra a aprovação da Medida Provisória 327, que reduziu a distância mínima exigida entre uma plantação de organismos geneticamente modificados e uma área de preservação ambiental, além de autorizar a venda de algodão transgênico plantado ilegalmente e diminuir o quórum para decisões da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

Os ambientalistas acusaram a MP de representar ameaça às unidades de conservação ambiental. A soja transgênica, que deveria ser plantada a uma distância mínima de 10 km dessas unidades, com a nova regra pode ser plantada a 500 metros. "Por que não preservar pelo menos as unidades de conservação?", questionou, então, Gabriela Vuolo, do Greenpeace.

O Greenpeace apelou não só para os senadores, mas também para a primeira-dama, dona Marisa. Parlamentares receberam carta e documento com argumentos contra a MP, e a organização buscou ainda entregar à mulher do presidente uma cesta com produtos típicos nacionais que, argumenta o grupo, podem sofrer com a abertura do País aos transgênicos. A ONG informou ter enviado e-mail aos senadores com um documento que questiona a edição de sucessivas MPs na área de biossegurança, "com o objetivo de legalizar crimes ambientais cometidos por produtores rurais", segundo o grupo ambientalista.

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