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A baixa no estoque de anticoncepcionais ocasionada pela greve dos fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em São Paulo, na semana passada, chegou ao Paraná. Desde de segunda-feira, pelo menos duas marcas não são encontradas nas farmácias de Curitiba. A solução está sendo substituir o medicamento por um de outra marca ou ainda recorrer diretamente aos representantes.

"Sabemos que uma das indústrias conseguiu liberar um lote, mas até quando vai durar?", pergunta a ginecologista Maria Rita de Oliveira Vargas. Por dia, uma média de cinco pacientes ligam para o seu consultório para perguntar o que elas devem fazer. Segundo a médica, a situação é difícil porque a substituição de anticoncepcionais pode comprometer a adaptação ao novo medicamento e também sua eficácia. Ela explica que as pacientes podem começar a ter ganho de peso, reter líquidos e, o que é mais grave, a correr o risco de engravidar. "Se a pílula não for tomada no primeiro dia do ciclo, a eficiência na contracepção diminui", salienta.

E a escassez de contraceptivos orais deve continuar. Apesar dos servidores que atuam na capital paulista terem seguido a orientação da entidade regional, o Sindicato dos Trabalhaadores das Agências Reguladoras Federais (Sindiagências) e suspendido a greve por 10 dias, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) diz que a paralisação deve continuar em outros estados.

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