A diretoria da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) entrou com ação de dissídio coletivo no Ministério Público, nesta segunda-feira (18). A empresa protocolou, também, um pedido de retirada da proposta de reajuste salarial oferecida aos trabalhadores na última quinta-feira (14).
Os grevistas realizam assembléias em todo o Paraná nesta terça-feira (19) para votarem o rumo da greve. O presidente do Sindicato dos Químicos, Elton Evandro Marafigo, integrante da União dos Sindicatos dos Trabalhadores da Sanepar (USTS), explicou que os servidores deverão escolher se aguardam a decisão judicial sobre o dissídio em greve ou não.
Caso os manifestantes voltem atrás, será a vez da diretoria da Sanepar se reunir para decidir se voltam com a proposta do reajuste e retiram o pedido de dissídio. A proposta rejeitada pelos trabalhadores previa reajuste escalonado variando entre 3,77% e 11,56%, dependendo da faixa salarial, além de manutenção do auxílio alimentação e outros benefícios sociais.
Os grevistas reivindicam reajuste salarial de 20% referente a perdas da categoria anteriores a 2003. Os trabalhadores de Matinhos, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Campo Mourão não aderiram ao movimento. A paralisação começou no dia 11 e se espalhou por todo estado no dia 13. A greve tem adesão de 60% da categoria, afirma Marafigo. Desde a semana passada, o serviço mais afetado da Sanepar foi a leitura de hidrômetros.
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