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Motoristas e coletores da Fossil Saneamento Ltda, empresa responsável pela coleta do lixo em Londrina, iniciaram ontem uma greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam aumento de 15% sobre o salário-base de R$ 450 e acréscimo de R$ 100 no vale-refeição, hoje de R$ 200 mensais. Os funcionários também querem que o prêmio por assiduidade seja reajustado de R$ 40 para R$ 70.

A assembléia que definiu a greve foi ontem de manhã em frente à sede da empresa, na Avenida Dez de Dezembro (Zona Sul). Segundo o sindicato, votaram a favor da paralisação 26 funcionários presentes para o primeiro turno de trabalho. No total, são cerca de 90 trabalhadores, incluindo motoristas. A decisão foi de manter só a coleta do lixo hospitalar. A empresa, no entanto, acusa o movimento de não ter representatividade. "Foram apenas sete funcionários que votaram pela greve", afirmou o diretor da Fossil, Luís Alberto Maia. Ele disse que em função do movimento poderá haver atraso nos serviços, mas garantiu que o lixo não deixará de ser coletado.

Os diretores da empresa também reclamam da postura dos grevistas de impedir colegas de trabalhar. Logo pela manhã, os representantes da Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Paraná (Feaconspar) bloquearam a frente da empresa. Houve início de tumulto quando diretores tentaram levar funcionários para trabalhar. À tarde, de acordo com informações da empresa, piqueteiros parados em frente ao aterro na Estrada do Limoeiro esvaziaram pneus dos caminhões e ameaçaram motoristas. Com a interrupção, o lixo coletado por 11 caminhões não foi descarregado no aterro.

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