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Os motoristas e cobradores de ônibus que haviam paralisado o serviço em São Paulo decidiram não retomar a greve até que a decisão final da Justiça sobre o movimento seja anunciada, algo que só deve ocorrer na segunda-feira. No entanto, a própria pulverização do movimento, sem líderes claros, mostra que não há como descartar paralisações pontuais. Ontem, a greve atingiu os veículos intermunicipais e se espalhou por 16 cidades do ABC e da região oeste da Grande São Paulo.

Segundo a Empresa Me­­­tropolitana de Trans­­­portes Urbanos (EMTU), as quatro viações que registraram paralisações operam linhas em Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu-Guaçu, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo, São Lourenço da Serra, São Paulo e Taboão da Serra. Uma reunião entre os trabalhadores e os dirigentes de uma das empresas da região metropolitana foi cancelada e, a exemplo do caso da capital, o caso também deve ser resolvido na Justiça do Trabalho.

Críticas

Ainda ontem, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, do TRT de São Paulo, criticou o movimento grevista que atuou na capital paulista nos últimos dias, lembrando que não houve respeito à lei federal 7.783/89 – que define greves em serviços essenciais –, como o aviso às empresas com antecedência mínima, e nem assembleia para decretar o estado de greve. De acordo com ela, a paralisação desta semana constituiu um "mal irreparável" que afetou "toda uma coletividade".

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