Após sete dias de greve de ônibus em Curitiba – e sem acordo entre empresas de ônibus e motoristas e cobradores –, o presidente do sindicato que representa as viações, Maurício Gulin, pediu paciência à população. “Peço mais paciência da população. Estamos em busca de uma solução para que não seja preciso um novo aumento na tarifa”, disse o presidente do Setransp.
Confira o resumo do sétimo dia de paralisação do transporte público de Curitiba
Greve de ônibus continua em Curitiba, mas frota mínima será ampliada
Leia a matéria completaA declaração foi dada depois do encerramento da segunda audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que acabou sem acordo entre empresas e trabalhadores. Gulin disse ainda que as empresas buscarão manter o diálogo antes do julgamento, que deve acontecer dentro de uma semana. “O diálogo tem que continuar para tentar chegar a um acordo antes do julgamento”, afirmou.
A tarifa foi reajustada em 15% no último dia 6 de fevereiro. Desde então, a tarifa técnica, que representa o valor da passagem repassado da Urbs para as empresas do transporte coletivo, ainda não foi alterada. Desta forma, as viações continuam recebendo R$ 3,66 por passagem paga. O Setransp chegou a demonstrar que, para suprir os gastos do sistema, a tarifa técnica precisaria chegar em R$ 4,57, o que já foi descartado de antemão pelo presidente da Urbs, José Antônio Andreguetto.
Em reunião com representantes do Sindimoc, sindicato dos trabalhadores, Andreguetto afirmou que aguarda o desfecho do dissídio dos motoristas e cobradores para definir a nova tarifa técnica. O presidente da Urbs descarta qualquer aumento de tarifa até fevereiro de 2018, quando há uma nova negociação salarial entre empresas e trabalhadores.
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