| Foto: Marcelo Elias/Arquivo/Gazeta do Povo

O sindicato que representa os funcionários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) promete fechar as portas de escritórios do órgão em todo o país a partir desta terça-feira (7). A greve afeta também as repartições do Ministério da Previdência, Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho. A recomendação para os cidadãos que precisem de atendimentos, mesmo que agendados, é de que liguem para os escritórios antes de sair de casa para evitar transtornos.

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No Paraná, o sindicato que representa a categoria (SindPRevs) indica que todas as agências da capital e da região metropolitana estarão fechadas. Em Curitiba, há escritórios no Centro nos seguintes endereços: Rua XV de Novembro, Rua Cândido Lopes e Avenida Visconde de Guarapuava. Na capital, também há uma agência no Hauer. Na região metropolitana, confirmaram que vão fechar as portas as agências das cidades: Araucária, Campo Largo, Pinhais, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Mandirituba e Fazenda Rio Grande.

As informações foram repassadas pela diretora do sindicato Jaqueline Mendes de Gusmão. Ela relata que a categoria aprovou um indicativo de greve no último dia 27 de junho. “Nós recebemos um reajuste de 15% fracionado em três anos [5% ao ano]. A última parcela foi incorporada ao salário em janeiro. Em fevereiro já começamos nossa negociação com o governo. Desde então, não aconteceu nada.”

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Ela cita que os principais pontos de reivindicação são aumento salarial e reposição de funcionários via concurso público. Há ainda a tentativa de incorporação de benefícios pagos como bônus aos salários. Os funcionários novos também exigem um plano de carreiras. O reajuste salarial linear reivindicado é de 27% e o sindicato pede ainda paridade, ou seja, que o valor aplicado aos funcionários da ativa seja também aplicado aos aposentados.

INSS

O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), via assessoria de imprensa, diz que ainda não está se pronunciando sobre a greve. O órgão informa que está de prontidão para, a partir desta terça-feira (7) , avaliar o movimento e se pronunciar sobre o assunto.