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Agora é definitivo: os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) voltam ao trabalho na próxima quarta-feira. Os alunos, a partir deste dia, vão encontrar os restaurantes universitários, a central de transportes e as secretarias acadêmicas funcionando normalmente. Todos estes setores estavam fechados deste o início da greve, que começou no dia 28 de maio deste ano.

Na próxima terça-feira ocorre a última assembléia da categoria, que vai detalhar aos servidores os acordos conquistados com o governo federal. Como neste dia a greve vai completar 100 dias, os funcionários já apelidaram o movimento de "A greve dos 100 dias."

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest), José Carlos Belotto, os trabalhadores estão contentes com os acordos feitos em cerca de dez rodadas de negociações com os ministérios do Planejamento e da Educação. "Conseguimos avançar muito. O documento ainda não foi assinado pelo governo, mas como as negociações foram todas públicas, acredito que nada vai dar errado", explica. Em princípio, eles retornariam ao trabalho nesta segunda-feira, mas conforme orientações da Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra), os funcionários devem voltar juntos na quarta-feira, em todas as universidades federais brasileiras.

Dentre os acordos, o Sinditest comemora o novo piso salarial das categorias, que teve um acréscimo que varia de 20% a 82%, conforme a classe. Nas categorias iniciais, por exemplo, o piso passou de R$ 701 para R$ 920. "O aumento vai ser proporcional a cada ano. Somente em 2010 vamos receber o total do reajuste acordado", afirma Belotto. Outro item conquistado foi a incorporação do auxílio-saúde, que antes não existia. Este benefício passa a valer a partir de novembro deste ano. "Também não podemos esquecer da fundação estatal. Se não fosse a nossa luta, talvez hoje a fundação teria sido implantada nos hospitais universitários. Mas esta questão ainda vai ser discutida posteriormente. Queremos criar um amplo debate sobre isso", diz Belotto.

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