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Os servidores dos hospitais de Umuarama, no Noroeste do estado, mantêm a greve iniciada na quinta-feira. Os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho e um reajuste salarial de 15,39%.

O presidente do Sindicato dos Hospitais de Umuarama e região, Luiz Carlos Cortes, afirma que a adesão ao movimento é de apenas 15% dos servidores. "Houve diminuição no ritmo de atendimento. Estamos dando preferência aos casos que exigem maior atenção, ou seja, os casos mais graves", afirma Luiz Carlos.

Contrariando as declarações do presidente do sindicato dos hospitais com relação à adesão, a presidente do Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Umuarama, Maria Luiza Dosso Martins, afirma que "não é bem assim. Os setores de lavanderia, esterilização, zeladoria e limpeza tiveram 100% de adesão à greve". Além dos 15,39% de reajuste, os servidores exigem aumento no valor do auxílio alimentação, de R$ 50,00 para R$ 65,00 reais. Os empregadores oferecem R$55.

Os servidores aguardam uma posição oficial dos empregadores e não temem uma possível declaração de ilegalidade vinda do ministério público. "Nós estamos dentro da lei. Ao menos 40% dos funcionários continuam suas atividades e se precisar, mais gente volta ao trabalho", afirmou Maria Luíza. "Nós vamos continuar a greve até que nossas reivindicações sejam atendidas", conclui.

O presidente do sindicato dos hospitais acredita que os servidores estão fora da realidade. "Em Curitiba, os servidores tiveram um aumento de 7%. Mesmo sabendo das diferenças entre a capital e Umuarama, estamos oferecendo 6,61%". Por fim, Luiz Carlos garante que deve haver bom senso entre as partes, mas mesmo assim alerta. "Se houver abuso e a população começar a sofrer com a greve, nós entramos com o pedido de ilegalidade".

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