Grupo com 11 suspeitos de roubos ao comércio é preso em Curitiba

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Onze homens foram presos e outros três adolescentes apreendidos nesta terça-feira (22) acusados de roubos a estabelecimentos comerciais de Curitiba. O grupo formaria uma quadrilha especializada em assaltos a lojas com produtos de marcas renomadas de roupas, relógios e óculos. As prisões ocorreram em uma operação realizada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) da capital.

Denominada Operação Ostentação, a ação da Polícia Civil foi desencadeada após alguns meses de investigação, segundo o delegado da DFR Marcelo Magalhães. Antes mesmo do cumprimento de mandados de prisão e apreensão, um suspeito foi morto em confronto com policiais. As prisões ocorreram pela manhã de terça-feira e outro acusado ainda era procurado no final da tarde, de acordo com Magalhães.

O delegado explicou que o grupo é suspeito de roubar os estabelecimentos comerciais e depois, além de vender o material roubado, também "ostentar" os produtos, utilizando roupas e outros objetos de marcas famosas. "Eles roubavam em lojas dentro e fora dos shoppings. Primeiro iam como clientes e observavam o que tinha no local. Depois voltavam e realizavam os roubos", diz.

As ações do grupo, de acordo com o delegado, eram rápidas, o que não possibilitava reações nem mesmo nos shoppings. "Eles davam voz de assalto, pegavam os objetos e já saiam. Nem dava tempo de clientes perceberem em algumas vezes", afirma Magalhães.

Durante as prisões e apreensões realizadas nesta terça-feira, também foram encontrados um revólver calibre 38 e munições. Outras armas ainda podem ser encontradas em diligências realizadas no fim da tarde.

Entre os presos, segundo o delegado, alguns tinham passagem pela polícia, um deles por latrocínio. Adolescentes apreendidos também tinham antecedentes criminais. As investigações da DFR continuam e devem perdurar por mais tempo para que os policiais cheguem até os receptadores. "Nessa operação prendemos o núcleo que praticava os roubos. Agora vamos atrás do núcleo receptador", diz Magalhães.